com onde põe o pé!
Esta terra,
é a terra do tempo.
E o senhor tempo
tem algo de vigoroso,
como um talento.
Na sua vida,
ele acelera.
Talvez se nos
esperasse até
o alcancemos.
Na sua vida,
ele fica lento.
Na sua vida,
ele não se organiza.
Na sua vida,
parece até que improvisa!
Mas de todas
e todas as coisas
que ele poderá fazer,
ele prefere
sempre passar.
De outras feitas,
até estaciona em sua vida.
Algumas feitas,
não haverão idas e vindas
a menos que o tempo permita.
Mas de tudo
que você poderia esquecer,
não esquecerá.
Ele é como eu;
prefere ser ao estar.
E nas manhãs
que se sucederão,
O tempo te fará perceber
que importa amadurecer,
ou pelo sim ou pelo não.
E você saberá
que algumas pessoas
esperam a vida toda...

Que o tempo as vezes
é do mar a onda.
De outras feitas,
até o instigador.
Algumas vezes
será seu professor
ou até do ramo a flor.
E quando me perguntar
se amei ou odiei;
saberei o que dizer.
O tempo é assim;
é algo uniforme.
E na vida de alguns
ele é algo disforme.
E na mais púdica
de todas as verdades,
para estimulo é forte.
Para amar e odiar,
traz inspiração
de toda sorte.
Não é bem quisto,
como deveria.
É como corvo da tempestade,
e assim é visto.
Quando todos meus
dias acabarem,
passará diante de meus olhos.
Como fotografia que
só uma vez vemos.
Mas que não nos é estranha,
pois já a conhecemos.
E este é o tempo:
limite linear,
do que sequer entendemos.
Sobre esta poesia, de minha parte, é um ensaio nada ortodóxo ou paradoxal sobre o que na verdade ( óbvio; minha verdade ) é o tempo. Creio na verdade que se encontra no meio termo. Não há chavões bem humorados, e sim trechos de seriedade e contemplação. Quando digo que é um pai de ocasião, deve-se observar que 1º- é o pai de todas as coisas e 2º- a ocasião á qual me refiro, pode ser qualquer momento.
ResponderExcluirE o tempo nada mais é do que um movimento cíclico, ou algum objeto de mudança inconstante, variável mesmo.