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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Percevejo Com a letra " A "


Cólera me cegou
Ninguém imaginava mas,
era grande a vontade de vingança
de você que procurou.

Eu não te amava
pois isso
é para os que não amam.

Meu caso
era patológico
e a gente pensa que dura,
e nem toda a doença tem cura.

O inflamar do ciúme,
a ansiedade louca,
a insanidade em seu cume...

E sem a dor íntima
E sem o ímpeto suicida
E sem chorar rios amargos
qual é a relação que é legítima?


Mas não se aproxime
com essa restante amizade
pois não é do que preciso.

Não me subestime
Não tente me ajudar , droga!
Não me reanime,
pra depois sumir de novo.

Não diga que a vida continua!
Pois quando te vejo na rua...
a cada dia que passa eu morro!..


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Marcas de um poeta

O poeta jamais morre.
Deixa sempre seu nome escrito nas estrelas.

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O poeta jamais cansa.
Ele sim, alcança.
Moídos seus ossos no moinho.
Provado no fogo.
Jogado na água.
Secularizando momentos.

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Enfatizando sonhos.
Aniquilando sentidos.
Expressando sentimentos...
Vendo ao longe,
se apressa.
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Em pensar na busca constante da
imaginação,
se entrega fácil.
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Às queimaduras da paixão,
ecoa sua voz,
transparece a alma.
Como uma espada afiada.
Medindo a garganta e a mandíbula.
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Do pó das cinzas,
faz seu cristal.
Do estandarte do horizonte,
seu vinho branco.
Do bronze do anel,
seu diadema.
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Da loucura,
uma poesia...
uma tradução...
de idiomas eloquentes,
mas, verdadeiros.
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Pois o poeta é a âncora do alvorecer...
Pilar da sociedade...
O ímã da luxúria...
O réu do seu próprio caminho...
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( Autoria de Zilandia Barros Ferreira- MG )

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Mente insana


Não quero que me veja como um assassino
Apenas um coração,
que está a ponto de explodir
Deixando vestígios de lágrimas com sangue
O ódio e o amor que me vêm a sucumbir

O pranto que estrondea a vila inteira
Um sorriso que invade a multidão
Dentro de um corpo manifesta
Contrasta a alegria, a solidão

Violentas palavras atravessam paredes
Pois tijolos não conseguem reter
A força do som da laringe
Os alcança e faz-me vencer

Dormis-te acordado outra vez
Pois a mente não se acalma
O presente, o passado e o futuro difundem
em sua alma.

Queria me ver sorrindo
Como criança que vai ao circo
Porém, se eu chorar novamente
Beberei minhas lágrimas caindo
Mente insana! Mente insana!

Comanda essa mente, algo quase indefinível
Tirá-la de mim, parece impossível

Aparece todo dia, algo constante e ativo
Repete meu tempo, Transtorno Obsessivo Compulsivo

Manias paranóicas aparecem toda hora
Insistem em ficar e nunca vão embora

Confiro os objetos, estão todos em ordem
Mas, preciso ver de novo, parece que eles se movem

Veja as pessoas, estão te olhando!
Ficaste imaginando, o que eles estão pensando?
Parem com isso! Estão nos atormentando

Cenas de suicídio apareceram de repente
Até uma grande empresa surgiu em minha mente

Já fui o melhor músico e era um grande escultor...
Já fui cineasta e até professor.

Andei por todos os caminhos, por todas as estradas
Apesar de ser tudo, ainda não pude ser nada.

Chegou toda euforia, em ação e amor
adicionadas ao ódio, angústia e dor
Estão explodindo! Transtorno Bipolar do Humor

A casa me parece tão cheia, apesar de estar vazia,
Pois você me acompanha, senhorita Schizophrenia

Enquanto vivo, prossigo uma luta que não cansa
Obstáculo abstrato psíquico
Mortífera mente insana


( Composta por Nedson Soares Machado- RJ )