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segunda-feira, 19 de abril de 2010

A volta do parafuso


Então cheguei eu.
E me deparei com cena que
a bem da verdade não sei.

Cada coisa fora de seu lugar
aqui dentro e aí fora
e eu sem saber como posicionar.

E eu doidinho pra errar
porque assim porém talvez
viesse alguém pra me consolar.

A casa inteira mesmo
construída tijolo por tijolo
por simples e puro esmo.

E eu tentando entender
bem bobo mesmo, aquilo
que não se é possível compreender.

Muita pena eu senti
do homem punido por
tais erros que não vi.

E eu pensando que talvez,
que para ele se salvar
daria até minha vez.



II


O espelho quebrado na cômoda
como se por fora houvesse
qualquer tipo de feiura incomoda.

E não sei bem como
mas quando cheguei aqui
cheguei a tropicão e tombo.

E eu querendo ter um espelho
não para me ver, mas
para quebrar mesmo.

Mas já somos belos por dentro
então por que dar importância
ao destilar do mais simples veneno?

E eu podendo não estar
mas já estando no estrondo
da discussão a começar.

Como raio e trovão explodindo
sobre nossas cabeças
vêm sentenças colidindo.

Sentenças por crimes nossos
cujas punições deveriam ser
escolhidas pelos próprios queixosos.

________________________________________________________________________
#de minha autoria#

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