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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Meu relicário

Eu padeço.
Eu padeço de você.
Eu padeço.
Eu padeço sem querer.

Eu me reprimo.
Me reprimo por você.
Eu não respiro.
Não respiro por você.

Eu flutuo.
No meio de todos.
Eu flutuo em meio a nada.
E o nada é você.

Eu me calo.
Me calo pra você.
Mesmo com a razão,
me calo pra você.

Eu me mato
todo e cada dia.
Eu me mato, mas
faço por mim mesmo.

A dor que transborda,
em meu coração...
Ahh, essa dor sem...
...sem um nome definido.
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3 comentários:

  1. Acho que vc poeta não tem uma boa razão pra morret. Isso é ótimo: existem ainda infinitas possibilidades de ver o pôr do sol com alegria,amar novas pessoas, bisbilhotar o mundo, coçando o nariz. Grande abraço

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  2. que lindo poeta vai bem fundo, quem já não padeceu por alguém em momemtos da vida.bjs.

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  3. A dor do poema se chama amor,e a dor de um amor é uma dor boa quando é retribuída mas uma dor tão ruim quando não retribuída.E quando amamos sentimos tantas coisas que até morrer por amar se torna bonito quando visto pelas pessoas um sentimento puro e verdadeiro.Mas o morrer por amor é uma metáfora dita por quem ama louca mente e quer mostrar seu amor.Amar é um problema que sempre se resolve com ambos sentimentos uns acabam muito felizes,e outros acabam uns mais tristes do que outros.Mas a vida continua e acabamos sempre em contando um novo amor não igual ao de morrer,mas um amor.bjs cunhado.

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identifique-se ao blogger da maneira mais adequada , ou como anonimo ou como conta do google{o que pode ser contas do yahoo ou hotmail}. Neste caso quando parecer que vc esta saindo do blog 'poemas da alma' e entrando na sua conta de forma misteriosa , é quando vc deve prosseguir para postar o comentário. Quando vc se deparar com essa situação entendera do que estou falando.Boa sorte.